sábado, 18 de janeiro de 2014

Tempo de Vida dos Animais

MAMÍFEROS

Animais

Anos
Asno20 (30)
Baleia30 (50)
Bisão30 (50)
Bovinos17 - 25 (30)
Cabra17
Cachorro15 - 18
Camelo20 (35)
Camundongo2 - 3
Camurça20 - 30
Carneiro16
Cavalo25 (40)
Chimpanzé20 (27)
Cobala7 - 8
Coelho7 (9)
Delfin25 - 30
Doninha6 - 8 (10)
Elefante100 - 120
Esquilo10 - 14
Foca25 - 35 (40)
Gato15 - 19
Gorila20 (26)
Hipopótamo30 (41)
Javali15 - 20 (30)
Leão20 - 25
Lebre7 - 8
Lobo16 - 20
Lontra6 - 8
Macacos10 - 15
Morcego15 (21)
Mula30
Ouriço3 - 5
Pangolim30 (42)
Porco10 - 12
Raposa15 (25)
Rato4
Rinoceronte30 (47)
Texugo10 - 12
Tigre17
Toupeira1 (3)
Urso-branco20 - 25
Urso-pardo30 - 40
Zebra30
 




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Hipertermia em cães

    
   As constantes mudanças de temperatura do ambiente podem influir no aparecimento de uma série de problemas para os animais e, em climas mais quentes, a hipertermia em cães se torna uma questão bastante preocupante para quem tem um pet como parte da família. Causada pelo aumento extremo da temperatura corporal do animal, a hipertermia pode, além de causar muito desconforto, chegar a levar o animal à morte, em alguns casos mais graves.
Embora o calor possa elevar a temperatura dos animais sem causar problemas maiores ou ser sinônimo de febre, quando esse aumento é muito grande, a situação já pode se tornar preocupante. Tendo em vista que a temperatura normal dos cachorros é, naturalmente, mais alta que a dos humanos (girando em torno de 39°C), é acima dos 40,5°C que a ocorrência já pode ser considerada como uma hipertermia em cães – exigindo a visita a um veterinário para evitar que complicações maiores possam surgir.

   Assim como no caso de muitas doenças, há algumas raças que são mais propensas a ter hipertermia, e as caracterizadas por focinhos mais curtos e porte grande fazem parte do grupo que corre mais riscos de se deparar com a situação. Mas nem só quem é dono de um pet que se classifica entre as raças mais propensas deve se preocupar, já que, a chance de hipertermia em cães aumenta para todas as raças quando o cachorro pratica uma quantidade exagerada de exercícios debaixo do sol quente e numa temperatura mais abafada.
Nesse tipo de situação, nem mesmo a hidratação constante do animal pode evitar o problema, pois, infelizmente, mesmo tendo muita água à sua disposição, o fato de bebê-la não tem a capacidade de influir na diminuição da temperatura interna do pet. Conheça, a seguir, que tipo de comportamento evitar para prevenir o seu cãozinho da hipertermia, saiba quais são as raças mais propensas ao problema e como agir para tentar reverter a situação e manter seu pet com saúde.

                                                 Causas da hipertermia em cães

   Exposição dos animais ao sol e a temperaturas muito altas é a principal causa para a hipertermia em cães. No entanto, fatores como obesidade, idade avançada e o excesso de exercícios físicos (principalmente, em climas quentes e úmidos) também podem desencadear o problema. Estes casos citados excluem a hipertermia causada por alguma doença mais conhecida como febre.
Além disso, algumas situações tidas como cotidianas também podem acabar influindo no surgimento deste quadro. Deixar um cão dentro do carro enquanto realiza alguma tarefa, por exemplo, é uma das situações mais favoráveis para o aparecimento da hipertermia – já que, em um período bem curto de tempo, a temperatura de um carro estacionado no sol pode aumentar absurdamente.
Mesmo com vidros ligeiramente abertos, se o cão estiver preso neste espaço, há grandes chances de que a temperatura do seu corpo aumente na mesma proporção que a do veículo – podendo levar o pet ao óbito em poucos minutos.


Sintomas da hipertermia em cães

Além da temperatura corporal elevada – que pode ser detectada facilmente – há uma série de outros sintomas que resultam da hipertermia em cães. Portanto, se o seu pet passou por alguma das situações descritas acima, fique de olho nestes sinais:

  •   Respiração difícil e ofegante
  • Salivação em abundância e de textura grossa
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Língua azul
  • Tontura e confusão mental
  • Andar cambaleante
  • Olhar vidrado
  • Fraqueza
  • Tremedeira e convulsões


Como agir quando seu cão tem hipertermia

   Embora dar um banho de água fria possa parecer uma boa ideia para baixar a temperatura do corpo de um pet com hipertermia, essa ação é completamente contra-indicada; já que o animal pode ter um choque térmico com essa mudança tão brusca de temperatura. O indicado é que, ao perceber uma temperatura exagerada no seu pet, ele seja removido dessa situação que provoca tanto calor – e enrolado em uma toalha molhada com água fria, para que a sua temperatura possa diminuir de maneira gradual.
Usar algum tipo de spray com água gelada também pode ser uma boa ideia para tentar reverter a situação em casa, lembrando que dar água e manter o animal hidratado também é necessário nesse período.
No entanto, esse tipo de providência pode não fazer diferença nos cães em que a temperatura já ultrapassou os 41°C e, portanto, a melhor pedida para tratar do seu cão com hipertermia é se dirigir à clínica veterinária mais próxima de sua casa, para que um profissional possa avaliá-lo e administrar o tratamento necessário.











Insuficiência renal

Cachorro obeso



O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluido terapia não surte efeito.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Teste em Laboratório em Animais















Animais são a coisa mais linda e preciosa do mundo !!!


















Envenenamento de animais

O que fazer em caso de envenenamento de animais?

O socorro veterinário deve ser procurado imediatamente. Pegue o animal e leve à clínica mais próxima.
E se acontecer durante a madrugada ou não houver clínica veterinária por perto? Quais os primeiros socorros para o caso de envenenamento de animais?
Se o envenenamento for por chumbinho, que acontece com mais frequência, os efeitos são muito rápidos após a ingestão. Se conseguir fazer com que o animal vomite, tente fazê-lo, mas será necessário levá-lo ao veterinário para a lavagem estomacal.  “Animais intoxicados são tratados com lavagem estomacal (até 2h após ingestão), sulfato de atropina para conter a maioria dos sinais causados pelo aldicarb, soroterapia para eliminar mais rápido o veneno, anti-hemorrágico, anticonvulsivantes, carvão ativado para evitar a absorção do tóxico pelo organismo, etc…” (Web Animal )  Só uma clínica veterinária teria condições de prestar este socorro de modo eficiente.
O envenenamento também pode ser causado por outros agentes, como carrapaticidas e  inseticidas não apropriados, e muitas outras substâncias tóxicas. Casa caso é um caso e requer tratamento específico.
Atenção: O leite não é indicado para envenenamento de animais!  Alguns venenos são lipofóbicos (não absorvem direito com gordura) e o leite poderia ser indicado se não houvesse mais nada a fazer. Infelizmente, a maioria dos venenos são lipolíticos (atraídos por gordura) e o leite ajudaria na absorção.
Se um animal ingeriu um veneno de rato comum, um dicumarínico, não adianta administrar um anti-tóxico vendido em agropecuárias. Será necessário utilizar um antídoto específico para interromper os efeitos do veneno.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Alimentos proibidos para cachorros


São alimentos proibidos:

  • Chocolate – contém teobromina, que é tóxica.
  • Abacate - contém uma substância tóxica chamada persina.
  • Café - contém componentes perigosos chamados xantinas.
  • Uvas e passas
  • Nóz macadâmia
  • Cebolas – contém  tiosulfato e pode causar anemia.
  • Massa de pão e bolo – o fermento pode causar ruptura intestinal se as massas forem ingeridas cruas.
  • Alho – destrói as células vermelhas do sangue.
  • Uva, cebola e repolho
  • Rúcula – causa alterações hormonais
  • Doces dietéticos – por causa do Xilitol.
  • Comidas gordurosas
  • Leite de vaca – Cães não digerem a lactose e têm diarreia. Pode ser fatal em alguns casos.
  • Embutidos – Salsicha, presunto, mortadela são alimentos nocivos para qualquer espécie animal.
  • Bebidas alcoólicas – é óbvio.
  • Xylitol – Usado em produtos dietéticos, o xilitol (ou xylitol) é tóxico para os cães. Mesmo uma pequena quantidade pode causar insuficiência hepática.

Além dos alimentos proibidos, algumas plantas, facilmente encontradas nos jardins, podem causar intoxicações sérias e até matar.  São elas:
  • Palmeiras ornamentais cicadófitas (plantas rasteiras com uma grande flor no centro)
  • Bulbos de tulipa e narcisos
  • Azaléa / rododendro
  • Oleandro ou flor-de-são-josé
  • Mamona ou rícino (inclusive a “torta de mamona” usada para adubar jardins)
  • Ciclâmen ou violeta dos alpes
  • Kalanchoe (uma florzinha bem comum em canteiros)
  • Comigo-ninguém-pode
  • Amarílis
  • Colchicum ou cólchico ou merendeira
  • Crisântemo
  • Hera, unha-de-gato
  • Lírio da paz
  • Jibóia
  • Cheflera
  • Coroa de Cristo
  • Espada de São Jorge
  • Mandioca, Hortênsia (ambas contém cianeto)

Torção gástrica


torção gástrica é uma doença grave que poderá levar o animal ao óbito se não for socorrido a tempo. A presença do veterinário é fundamental pois quase sempre há necessidade de cirurgia após os primeiros socorros.
A torção gástrica acomete principalmente animais de grande porte, onde o estômago tem mais espaço para se movimentar, e que fizeram uma refeição abundante. Após duas ou três horas o estômago gira em seu próprio eixo e obstrui a entrada e saída. Se não for operado o animal morre em menos de 12 horas. Gatos e animais de pequeno porte estão menos propensos a terem uma torção gástrica, mas pode ocorrer.

Torção gástrica - Dicas peludas


Quais os sintomas da torção gástrica?

De imediato percebemos uma inquietação estranha, sem que consigamos entender o que se passa. Cães e gatos não falam e, muitas vezes, escondem os sintomas. Há, também, dor abdominal intensa, dilatação abdominal, salivação, tentativas de vômito sem sucesso, dificuldade respiratória, mucosas pálidas e perda de consciência.

Evitando a torção gástrica

Não permita a ingestão de grande quantidade de alimentos numa só refeição, assim como grande quantidade de água. Alimentos fermentáveis favorecem a torção gástrica. Após a refeição obrigue o animal a descansar. Nada de brincadeiras até a completa digestão. Geralmente eles gostam de descansar após o almoço, principalmente se o “dono” também tiver esse hábito saudável.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Berne e bicheira


Berne e Bicheira são larvas que parasitam animais e seres humanos, sem distinção. A larva do Berne é maior e se instala em acomodações individuais, se assim pudermos chamar. As Bicheiras ocupam espaços coletivos.
Dois tipos de mosca varejeira são os transmissores. As larvas do Berne são ovos da Dermatobia hominis. Esta mosca captura outros insetos, principalmente moscas comuns, e deposita seus ovos sobre elas. Também pode utilizar plantas do jardim com a mesma finalidade. Em contato com a pele de animais e humanos, os ovos se instalam no novo habitat e tornam-se larvas. Por sua vez, estas larvas se acomodarão na pele, penetrando-a, mas sem destruir tecido vivo mais interno. São facilmente identificadas pelo orifício que sempre permanece aberto, por onde respiram. Há caso de animais com diversos orifícios, cada um deles abrigando uma larva.
As bicheiras eclodem a partir dos ovos da Cochliomyia hominivorax, depositados em feridas. Neste caso os tecidos internos são destruídos e as dores que o animal sofre são terríveis.  Há casos de feridas onde são encontradas centenas de larvas. Sem tratamento, o animal acaba morrendo, depois de grande sofrimento.
É necessário retirar as larvas para evitar infecções. O veterinário deverá ser chamado pois a tarefa requer profissional qualificado.  Há medicamentos que matam as larvas internamente, sem dilacerá-las,  e facilitam a posterior retirada com o uso de pinças. Animais que vivem nas ruas, mais sujeitos a ferimentos e a contraírem bicheiras, devem ser tratados com medicamentos caso não possam ser encaminhados a atendimento veterinário.
Sempre que houver um ferimento em seu animalzinho, proteja a área com Iodo e unguento, Além de proteger a ferida, impedindo que sejam depositados ovos, é um excelente cicatrizante.
Depois que o veterinário remover todos os invasores, o ferimento deve ser tratado com antissépticos até a completa cicatrização.

Parainfluenza canina


Animais não vacinados, principalmente os que tiveram contato com outros animais em canis, podem pegar gripe. Coriza, tosse curta e repetida e espirros são os sintomas da Parainfluenza Canina.
A contaminação ocorre pelo contato direto com animais infectados. O período de incubação da Parainfluenza Canina é de  5 a 7 dias.
O vírus ataca o sistema respiratório dos cães causando tosse seca. Não há presença de catarro. O cão fica febril, sem apetite e com secreções no nariz e nos olhos, rinite e apatia.

Como evitar a Parainfluenza canina


A prevenção consiste em vacinar o animal e manter o ambiente limpo, utilizando cloreto de benzalcônio 3 vezes por semana e cloro 2 vezes por semana. Devem ser pulverizado nos pisos, paredes e mesas por onde passem os cachorros.
Além da vacinação com V8 ou V10, o animal pode receber uma proteção adicional contra a “Tosse dos Canis”, a traqueobronquite infecciosa canina, a partir do 2º mês de vida, com reforço anual. Uma vacina líquida é inserida nas narinas do animal e o protegerá contra a parainfluenza canina, o adenovirus tipo 2 e a Bordetella.
A pneumonia, uma complicação que pode ocorrer, é grave e  pode ser fatal em casos de filhotes. É importante ter um diagnóstico correto para tratar adequadamente o animal. O diagnóstico da influenza canina  é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais.
O tratamento utiliza antibióticos e outros medicamentos. A alimentação do animal doente deve ser balanceada. O ambiente precisa estar protegido contra o frio. Tomando esses cuidados, em duas ou três semanas o cão estará livre da parainfluenza canina.

Leptospirose




É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.

Sintomas de Leptospirose


Os mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.

Tratamento


O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.

Prevenção


Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
Deve-se evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos. Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).
O hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deverá ser utilizado para desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1000 litros de água do reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água). Durante a limpeza e desinfecção de locais onde houve inundação recente, deve-se também proteger pés e mãos do contato com a água ou lama contaminadas.
Dentre as medidas de combate aos ratos, deve-se destacar o acondicionamento e destino adequado do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos. A desinfecção de caixas d´água e sua completa vedação são medidas preventivas que devem ser tomadas periodicamente. As medidas de desratização consistem na eliminação direta dos roedores através do uso de raticidas e devem ser realizadas por equipes técnicas devidamente capacitadas.
A pessoa que apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois de ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, deve procurar imediatamente o Centro de Saúde mais próximo. A leptospirose é uma doença curável, para a qual o diagnóstico e o tratamento precoces são a melhor solução.










segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

RAIVA








A raiva é uma doença infecciosa viral que afeta, unicamente, animais mamíferos. Ela envolve o sistema nervoso central, levando a óbito em pouco tempo, caso o paciente não tome as providências necessárias logo após a exposição.

O responsável por esta zoonose é um RNA vírus pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, presente na saliva do animal doente. Este, ao morder ou lamber mucosas ou regiões feridas, pode transmitir a raiva a outro indivíduo – inclusive humano. 

No caso da raiva humana, os cães são o principal reservatório da doença. Entretanto, raposas, morcegos, lobos, antílopes, gambás, furões, dentre outros são, também, responsáveis. A única forma de transmissão conhecida, de um Homo sapiens sapiens para outro, ocorre via transplante de córnea.

Após o contato com seu novo hospedeiro, o vírus se multiplica e penetra no sistema nervoso, afetando cérebro, medula e cerebelo. O período de incubação varia de um mês a dois anos após a exposição.

Os primeiros sintomas são menos específicos: mal estar, febre e dores de cabeça. Após estas manifestações, ansiedade, agitação, agressividade, confusão mental, paralisia, convulsões, espasmos musculares e dor ao deglutir. Em um prazo de aproximadamente dez dias, o indivíduo entra em coma e falece.

A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. Métodos envolvendo o controle populacional de animais errantes e de morcegos e o uso da vacina preventiva em pessoas suscetíveis (biólogos, veterinários, camponeses) são outras formas de se evitar esta doença.

Como só se conhece dois casos de pacientes com quadro confirmado de raiva que conseguiram sobreviver, é imprescindível que, após um caso de contato suspeito, o indivíduo lave, apenas com água e sabão, a região que entrou em contato com o animal e procure assistência médica imediatamente, a fim de começar a receber as doses da vacina ou imunoglobulina humana anti-rábica. É importante que não se interrompa o tratamento. 
Sobre estes casos de cura, o primeiro conhecido em nosso país é o de um garoto de Pernambuco, contaminado após a mordedura de um morcego. Ele foi curado após cinco meses de UTI, com a administração de antivirais e sedativos.









Hepatite Infecciosa Canina


É  uma doença infecto-contagiosa viral que atinge os cães  e outros canídeos, assim como animais da família Ursidae. Seu agente etiológico é o adenovírus canino 1 (CAV-1).

Esta doença foi, primeiramente, descrita em raposas e só depois em cães. Apenas no ano de 1947, Rubarth levou em conta a possibilidade de se considerar a encefalite enzoótica das raposas e a hepatite infecciosa dos cães como sendo a mesma doença.

Sua transmissão se dá através da via oronasal, sendo que este vírus encontra-se em todos os tecidos e durante a infecção, é eliminado através de todas as secreções corporais. É eliminado durante 6 a 9 meses na urina após o animal se recuperar. É extremamente resistente à disseminação e à inativação, permitindo ser disseminado através de fômites e ectoparasitas.

Depois que entra no organismo do hospedeiro, este vírus se dissemina para todos os tecidos, alojando-se especialmente nos hepatócitos e células endoteliais. As lesões causadas nestas últimas células podem afetar qualquer tecido, mas afeta preferencialmente endotélio da córnea ocular, glomérulos renais e endotélio vascular.

Os sinais clínicos apresentados pelos animais afetados caracterizam-se por: febre, vômitos, diarréia, dor abdominal,faringite, linfadenopatia, edema cervical, tosse e diátese hemorrágica (petéquias e equimose epistaxe, melena). Pode haver também a presença de sinais nervosos, no Sistema Nervoso Central, como: desorientação, depressão, coma e ataques convulsivos, sendo estes devido à encefalopatia hepática de hipoglicemia ou de encefalite não-supurativa.

Quando for o caso de infecção aguda, ou após uma recuperação de infecção inaparente os sinais apresentados podem ser um edema de córnea (também conhcida como “olho azul da hepatite”) e uveíte anterior.

O diagnóstico é feito através de exames sorológicos, de isolamento do vírus, imunofluorescência ou histopatologia.

O tratamento recomendado é o suporte até que possa começar a haver recuperação a partir do estágio agudo da HIC e regeneração hepática, sendo feito através de fluidoterapia com soluções de potássio e dextrose, além do tratamento da encefalopatia hepática e a administração de antibióticos para infecções bacterianas secundárias.
A profilaxia da HIC é feita através da vacinação, que é  altamente efetiva, sendo administrada pelo menos duas doses em um intervalo de 3 a 4 semanas, depois com 8 a 12 semanas e, por último, com 12 a 14 semanas de vida. É recomendada a vacinação anual, embora a imunidade inicial permaneça por toda a vida do animal.


domingo, 12 de janeiro de 2014

GIARDÍASE OU LAMBLIOSE

É uma infecção intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia. Ele pode se apresentar em forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a primeira é a responsável por causar diarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais no hospedeiro (cão, gato, gado, roedores, ser humano, dentre outros), graças às toxinas que libera. Essas manifestações podem gerar um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, caso não sejam tratadas.

Ocorre em todo o mundo, mas é mais frequente em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias.

Os protozoários são transmitidos pela ingestão dos cistos oriundos das fezes de indivíduo contaminado, podendo estar presentes na água, alimento, nas mãos, e até mesmo durante sexo oral-anal. Moscas e baratas também podem transportá-los. No estômago, dão origem aos trofozoítos. Esses colonizam o intestino delgado, se reproduzem e seus descendentes, após sofrerem processo de encistamento, são liberados para o exterior do hospedeiro, quando este defecar. O período de incubação é entre uma e quatro semanas e a infecção pode ser assintomática.

diagnóstico é feito via exame de fezes ou, em casos raros, biópsia de material duodenal. Aprevenção é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos antes do consumo e cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não mata os cistos e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro não impedem a infecção por este protozoário.

tratamento pode ser feito com uso de fármacos receitados pelo médico. Adultos que têm contato mais próximo com crianças e pessoas que trabalham no setor alimentício devem se afastar de suas funções até a cura total.