Animais tem sentimentos
sábado, 18 de janeiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Hipertermia em cães
As constantes mudanças de temperatura do ambiente podem influir no aparecimento de uma série de problemas para os animais e, em climas mais quentes, a hipertermia em cães se torna uma questão bastante preocupante para quem tem um pet como parte da família. Causada pelo aumento extremo da temperatura corporal do animal, a hipertermia pode, além de causar muito desconforto, chegar a levar o animal à morte, em alguns casos mais graves.
Embora o calor possa elevar a temperatura dos animais sem causar problemas maiores ou ser sinônimo de febre, quando esse aumento é muito grande, a situação já pode se tornar preocupante. Tendo em vista que a temperatura normal dos cachorros é, naturalmente, mais alta que a dos humanos (girando em torno de 39°C), é acima dos 40,5°C que a ocorrência já pode ser considerada como uma hipertermia em cães – exigindo a visita a um veterinário para evitar que complicações maiores possam surgir.
Assim como no caso de muitas doenças, há algumas raças que são mais propensas a ter hipertermia, e as caracterizadas por focinhos mais curtos e porte grande fazem parte do grupo que corre mais riscos de se deparar com a situação. Mas nem só quem é dono de um pet que se classifica entre as raças mais propensas deve se preocupar, já que, a chance de hipertermia em cães aumenta para todas as raças quando o cachorro pratica uma quantidade exagerada de exercícios debaixo do sol quente e numa temperatura mais abafada.
Nesse tipo de situação, nem mesmo a hidratação constante do animal pode evitar o problema, pois, infelizmente, mesmo tendo muita água à sua disposição, o fato de bebê-la não tem a capacidade de influir na diminuição da temperatura interna do pet. Conheça, a seguir, que tipo de comportamento evitar para prevenir o seu cãozinho da hipertermia, saiba quais são as raças mais propensas ao problema e como agir para tentar reverter a situação e manter seu pet com saúde.
Causas da hipertermia em cães
Exposição dos animais ao sol e a temperaturas muito altas é a principal causa para a hipertermia em cães. No entanto, fatores como obesidade, idade avançada e o excesso de exercícios físicos (principalmente, em climas quentes e úmidos) também podem desencadear o problema. Estes casos citados excluem a hipertermia causada por alguma doença mais conhecida como febre.
Além disso, algumas situações tidas como cotidianas também podem acabar influindo no surgimento deste quadro. Deixar um cão dentro do carro enquanto realiza alguma tarefa, por exemplo, é uma das situações mais favoráveis para o aparecimento da hipertermia – já que, em um período bem curto de tempo, a temperatura de um carro estacionado no sol pode aumentar absurdamente.
Mesmo com vidros ligeiramente abertos, se o cão estiver preso neste espaço, há grandes chances de que a temperatura do seu corpo aumente na mesma proporção que a do veículo – podendo levar o pet ao óbito em poucos minutos.
Sintomas da hipertermia em cães
Além da temperatura corporal elevada – que pode ser detectada facilmente – há uma série de outros sintomas que resultam da hipertermia em cães. Portanto, se o seu pet passou por alguma das situações descritas acima, fique de olho nestes sinais:
- Respiração difícil e ofegante
- Salivação em abundância e de textura grossa
- Vômitos
- Diarreia
- Língua azul
- Tontura e confusão mental
- Andar cambaleante
- Olhar vidrado
- Fraqueza
- Tremedeira e convulsões
Como agir quando seu cão tem hipertermia
Embora dar um banho de água fria possa parecer uma boa ideia para baixar a temperatura do corpo de um pet com hipertermia, essa ação é completamente contra-indicada; já que o animal pode ter um choque térmico com essa mudança tão brusca de temperatura. O indicado é que, ao perceber uma temperatura exagerada no seu pet, ele seja removido dessa situação que provoca tanto calor – e enrolado em uma toalha molhada com água fria, para que a sua temperatura possa diminuir de maneira gradual.
Usar algum tipo de spray com água gelada também pode ser uma boa ideia para tentar reverter a situação em casa, lembrando que dar água e manter o animal hidratado também é necessário nesse período.
No entanto, esse tipo de providência pode não fazer diferença nos cães em que a temperatura já ultrapassou os 41°C e, portanto, a melhor pedida para tratar do seu cão com hipertermia é se dirigir à clínica veterinária mais próxima de sua casa, para que um profissional possa avaliá-lo e administrar o tratamento necessário.
Insuficiência renal
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluido terapia não surte efeito.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Envenenamento de animais
O que fazer em caso de envenenamento de animais?
O socorro veterinário deve ser procurado imediatamente. Pegue o animal e leve à clínica mais próxima.
E se acontecer durante a madrugada ou não houver clínica veterinária por perto? Quais os primeiros socorros para o caso de envenenamento de animais?
Se o envenenamento for por chumbinho, que acontece com mais frequência, os efeitos são muito rápidos após a ingestão. Se conseguir fazer com que o animal vomite, tente fazê-lo, mas será necessário levá-lo ao veterinário para a lavagem estomacal. “Animais intoxicados são tratados com lavagem estomacal (até 2h após ingestão), sulfato de atropina para conter a maioria dos sinais causados pelo aldicarb, soroterapia para eliminar mais rápido o veneno, anti-hemorrágico, anticonvulsivantes, carvão ativado para evitar a absorção do tóxico pelo organismo, etc…” (Web Animal ) Só uma clínica veterinária teria condições de prestar este socorro de modo eficiente.
O envenenamento também pode ser causado por outros agentes, como carrapaticidas e inseticidas não apropriados, e muitas outras substâncias tóxicas. Casa caso é um caso e requer tratamento específico.
Atenção: O leite não é indicado para envenenamento de animais! Alguns venenos são lipofóbicos (não absorvem direito com gordura) e o leite poderia ser indicado se não houvesse mais nada a fazer. Infelizmente, a maioria dos venenos são lipolíticos (atraídos por gordura) e o leite ajudaria na absorção.
Se um animal ingeriu um veneno de rato comum, um dicumarínico, não adianta administrar um anti-tóxico vendido em agropecuárias. Será necessário utilizar um antídoto específico para interromper os efeitos do veneno.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Alimentos proibidos para cachorros
São alimentos proibidos:
- Chocolate – contém teobromina, que é tóxica.
- Abacate - contém uma substância tóxica chamada persina.
- Café - contém componentes perigosos chamados xantinas.
- Uvas e passas
- Nóz macadâmia
- Cebolas – contém tiosulfato e pode causar anemia.
- Massa de pão e bolo – o fermento pode causar ruptura intestinal se as massas forem ingeridas cruas.
- Alho – destrói as células vermelhas do sangue.
- Uva, cebola e repolho
- Rúcula – causa alterações hormonais
- Doces dietéticos – por causa do Xilitol.
- Comidas gordurosas
- Leite de vaca – Cães não digerem a lactose e têm diarreia. Pode ser fatal em alguns casos.
- Embutidos – Salsicha, presunto, mortadela são alimentos nocivos para qualquer espécie animal.
- Bebidas alcoólicas – é óbvio.
- Xylitol – Usado em produtos dietéticos, o xilitol (ou xylitol) é tóxico para os cães. Mesmo uma pequena quantidade pode causar insuficiência hepática.
Além dos alimentos proibidos, algumas plantas, facilmente encontradas nos jardins, podem causar intoxicações sérias e até matar. São elas:
- Palmeiras ornamentais cicadófitas (plantas rasteiras com uma grande flor no centro)
- Bulbos de tulipa e narcisos
- Azaléa / rododendro
- Oleandro ou flor-de-são-josé
- Mamona ou rícino (inclusive a “torta de mamona” usada para adubar jardins)
- Ciclâmen ou violeta dos alpes
- Kalanchoe (uma florzinha bem comum em canteiros)
- Comigo-ninguém-pode
- Amarílis
- Colchicum ou cólchico ou merendeira
- Crisântemo
- Hera, unha-de-gato
- Lírio da paz
- Jibóia
- Cheflera
- Coroa de Cristo
- Espada de São Jorge
- Mandioca, Hortênsia (ambas contém cianeto)
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