quinta-feira, 29 de novembro de 2012

11 curiosidades sobre animais que pouca gente sabe


Creio que nenhuma delas vai mudar consideravelmente a sua vida, mas informação nunca é demais. Confira 11 curiosidades sobre os animais que pouca gente sabe.
1 - As abelhas nunca dormem.
2 - Águias acasalam-se no ar.
3 - Um caracol pode deslizar sobre uma lâmina de barbear, sem ser ferido, produzindo muco que ajuda a deslizar de forma inofensiva.
4 - Se você deixar um peixe dourado em um quarto escuro, acabará por deixá-lo branco.
5 - Um leão macho adulto pesa entre 150 – 240 kg.
6 - O coração de um gato bate duas vezes mais rápido que um coração humano, de 110 a 140 batimentos por minutos.
7 - Ovinos podem reconhecer uns aos outros através de fotos.
8 - As aranhas têm sangue transparente.
9 - Um rato pode cair de um prédio de cinco andares, sem maiores prejuízos.
10 - As minhocas podem ter 15 pares de corações.
11 - Estima-se que milhões de árvores são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e esquecem onde escondeu.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Animais tem depressão...

O animal tem depressão?
Sim, assim como os humanos, qualquer mamífero pode ficar deprimido. 

Nos animais de estimação, um dos principais sintomas é a falta deinteresse pelas atividades rotineiras, como comer, passear, brincar. 

A origem pode ser genética ou causada por doenças, como viroses. 

Manter um animal isolado do carinho do dono ou preso em um ambiente pequeno e sem estímulos também pode gerar depressão. 

E até mesmo o estado depressivo do dono pode afetar o animal.


A verdadeira idade dos cachorros

Convencionou-se dizer que cada ano canino corresponde à sete anos da idade do homem... Mas será que um cão de 15 anos teria mesmo 105 anos? Essa correlação não é muito precisa. Não existe uma tabela exata, pois a idade do cão varia com inúmeros fatores. Por exemplo: raças grandes ou gigantes vivem menos tempo, ou seja, 9 anos para um doberman representam muito mais idade do que para um poodle. As raças pequenas, sabidamente, têm longevidade maior. 

Você já deve ter visto um cão de 10 anos que aparente ter bem menos idade. Como no homem, alguns indivíduos tardam a envelhecer, enquanto outros parecem ter envelhecido precocemente. A alimentação, prevenção de doenças e cuidados  com o animal irão influenciar em sua saúde e aparência, embora, em alguns casos, esses fatores não sejam determinantes. Mesmo extremamente cuidado, não há como retardar o envelhecimento dos animais.

conhecimento da idade do cão em relação à idade humana nos ajuda a entender melhor o comportamento de nossos animais. Para termos uma idéia aproximada dessa relação, podemos usar a tabela abaixo. Como já foi explicado, ela é apenas uma base para você determinar a idade do seu cão. Agora é só tirar a dúvida: será que ele está mais conservado do que você? 

Coisa de Elefante

                                                                     
                                                             

Por Eduardo Kato, biólogo e professor de Gestão Ambiental do INPG
Um guarda-caça que atuou em diferentes parques de preservação da vida natural na África relata durante uma interessantíssima conversa tida anos atrás que em um dado segmento, uma estreita estrada em terra batida que costurava uma região de um dos parques nacionais de preservação existentes na África tangenciava uma restrita mata densa encrava na vasta savana do parque.
Diariamente, dezenas de turistas percorriam o parque em seus carros observando dezenas de diferentes animais soltos pelo parque.
Conta o guarda-caça, responsável pela bem estar destes turistas, que um grande elefante macho postava-se escondido em um ponto da mata à beira da estrada, escondido dos carros que passavam. Ao identificar carros menores passando, saia ameaçadoramente barrindo com as orelhas abertas e a cabeça levantada e parava no meio da estrada. Neste ponto ficava observando a reação dos passageiros e parecia divertir-se com todas aquelas caras assustadas. Depois de alguns segundos, abaixava as orelhas e tranqüilamente retirava-se até o lugar onde ficava novamente escondido esperando um segundo e um terceiro carro. Segundo o guarda caça, era comum este animal repetir regularmente este comportamento durante a semana, como se fosse uma espécie de divertido passa tempo, e mais, conta ele que percebia no olhar do grande animal uma especial satisfação e prazer.
Neste mesmo parque, como é de costume, os grupos familiares de elefantes formados por até uma dúzia de animais (filhotes, fêmeas e machos jovens) liderados por uma experiente fêmea deslocavam-se procurando vegetais para sua alimentação regular.
Regras bem definidas estabelecem o comportamento básico entre estes animais. Elas ordenam os vários aspectos da vida regular dos grupos familiares de elefantes. Este comportamento parece considerar inclusive aspectos como a prudência e procedimentos relacionados com o ensino deste mesmo comportamento - por exemplo cedo os pequeninos filhotes são ensinados nunca se afastar das proximidades de suas mães.
Uma tarde, o grupo alimentava-se da vegetação de gramíneas próximo de um lago. Movido pela curiosidade, um dos pequeninos foi se deslocando sorrateiramente em direção ao lago. Percebendo o ato, sua mãe deu um barrido de advertência "Cuidado, não vá que é perigoso. Volte já !".
O filhote parou, mas provocado pela curiosidade (os elefantes gostam muito de mergulhar em águas calmas), foi até a beira do lago. Logo depois escorrega no barranco e cai dentro do lago. Imediatamente, a mãe corre até lá, seguida de uma outra fêmea mais jovem, uma "tia". Rapidamente avalia a situação e decide "pescar" o desobediente com sua longa tromba.
A "tia" percebendo o nível de dificuldade da operação, posiciona-se atrás da mãe e segura firmemente uma de suas pernas traseiras. A mãe avança ao máximo sobre a beira do lago e retira o assustado filhote e o põe a salvo em solo firme.
Passado o susto, a "tia" retorna ao grupo enquanto a mãe "examina" o filhote com sua tromba para ver se "esta machucado". Encontrando tudo em ordem, empurra o filhote em direção ao grupo que mantinha-se quieto e atento dando-lhe um forte empurrão com a tromba - "veja se aprende com a lição e volte já para seu lugar !".
Impossível, não entender que animais sentem, gostam uns dos outros, pensam e sabem organizar suas vidas até considerando aspectos de prudência, coisa que muitos de nós humanos freqüentemente perdemos de vista.

Anatomia de um Golfinho!!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Como é a visão dos cães


Os cachorros não conseguem ver todas as cores, mas não enxergam em preto-branco.
Cães vêem o mundo de maneira bem diferente da nossa. De certo modo, é como se eles estivessem vivendo em um mundo paralelo. Assim como percebem coisas que não temos capacidade de notar, nós notamos coisas que eles não podem perceber.
Quando se fala de visão canina, logo vem a pergunta: a espécie enxerga em cores ou em preto e branco? Esse assunto será abordado a seguir, mas trata-se apenas de uma das características da visão. Dizer que sabemos como o cão enxerga não se reduz a conhecer essa resposta!
Cães enxergam colorido?
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.
A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.
Cães enxergam em uma escala de cores de amarelos e azuis.
Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.
Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.
Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.
A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcatéias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.
Os cães precisam de 1/4 da luz que os humanos precisam para enxergarem a noite.
Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar – jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.
Os cães conseguem ver de costas?
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.
Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.
Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.
Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.
Profundidade
Os cães não enxergam bem as profundidades. Como eles tem as pupilas muito grandes, quando eles vêem as coisas com certa distância, eles só enxergam com foco o que está no centro da imagem. Todo o resto é borrado. De qualquer forma, os cães conseguem perceber um objeto em movimento com até 600 metros de distância!
Cães não enxergam bem de longe
Sim, os cães são míopes. Eles só conseguem ver detalhes com até 6 metros de distância, enquanto uma pessoa com uma visào saudável consegue ver a 22 metros de distância. Cães não passariam no exame de motorista!

Gravidez Psicológica ou Pseudociese


A cadela começou a raspar cantinhos da casa, simulando cavar? Protege uma área ou objeto? Fica ansiosa e choraminga? Atitudes como essas, aliadas a uma eventual falta de apetite, podem indicar gravidez psicológica caso não tenha ocorrido acasalamento. Alexandre Rossi explica o que se pode fazer quando a gravidez é psicológica
A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?

Como surge?
Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.
A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.
Por que é comum?
À primeira vista, fica difícil imaginar como a gravidez psicológica se tornou comum na espécie canina. Mas, se pensarmos numa alcatéia (grupo de lobos), a coisa fica mais fácil. Nela, só os indivíduos dominantes costumam se reproduzir. E eles, tanto os machos como as fêmeas, são também os melhores e mais corajosos caçadores.
As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.
O que fazer?
Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.
Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.
Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.
Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.

Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).

sábado, 24 de novembro de 2012

Paraná pode ser o próximo estado a introduzir controle ético de animais





A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, nesta terça-feira (20/11), em segundo turno de discussão, o projeto de lei nº 873/11, do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que trata do controle ético da população de cães e gatos. A matéria veda o extermínio destes animais para fins de controle de população, prevendo:
- A introdução de medidas para identificação e registro de cães e gatos;
- O desenvolvimento de programas de esterilização e adoção;
- O controle de criadouros e campanhas educativas para guarda responsável dos animais.

O projeto havia recebido uma emenda substitutiva geral, de autoria do deputado Cesar Silvestri (PPS), que acabou sendo rejeitada com o apoio do seu próprio autor. Isto porque ela provocava dúvidas entre as entidades que lutam pelos direitos dos animais. Alguns ativistas, que acompanhavam a votação, entendiam que a emenda autorizaria a eutanásia indiscriminada dos animais abandonados.

Já o projeto original deixa claro que a eutanásia fica proibida, exceto se o animal estiver em estado terminal, como em virtude de alguma doença. Segundo Cheida, o objetivo é estabelecer regras para uma esterilização responsável e ações preventivas contra o abandono dos animais. Conforme o projeto, deverá ser realizada a identificação e o registro dos proprietários de cachorros e gatos, e essas informações vão constar em um banco de dados do órgão municipal responsável pelo setor.

A propositura segue agora para apreciação do governador do Estado, Beto Richa (PSDB), que pode vetar o conteúdo ou sancioná-lo dando força de Lei.