quarta-feira, 25 de julho de 2012

Zoonoses recolhe mais 4 morcegos com vírus da raiva em Piracicaba, SP

Ações de vigilância foram iniciadas nesta terça nos bairros identificados.
Cidade soma 21 animais com a doença, contra 3 em todo o ano passado.

Número de morcegos com raiva cresceu 333% em Piracicaba neste ano (Foto: Reprodução EPTV)
Quatro novos casos positivos de raiva em morcegos foram diagnosticados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Piracicaba (SP), segundo divulgou a Prefeitura nesta terça-feira (24). Com estes novos animais, o município soma 21 casos da doença desde janeiro deste ano, contra três em todo ano de 2011.
Os bairros onde os animais foram recolhidos, e por onde o vírus circula, são: Dois Córregos, São Francisco/Taquaral, Nova Pompéia e Bosque Água Branca. Todos esses animais foram, como de rotina, encaminhados para exame no CCZ de São Paulo.
A bióloga do CCZ Regina Lex explicou que não há estudos que indicam acréscimo real no número de morcegos infectados neste ano, pois o crescimento de animais positivos pode estar relacionado "apenas com o número de amostras enviadas para exame". "Houve maior conscientização das pessoas sobre a necessidade de notificação", disse.
Cobertura na Pompeia
A equipe de vetores do CCZ iniciou nesta terça as ações de cobertura de foco no bairro Nova Pompéia, nas áreas delimitadas num raio de 500 metros a partir do local onde o animal foi encontrado, seguindo para Bosque Água Branca. Todos os imóveis serão visitados e os animais (cães e gatos) que ainda não foram vacinados neste ano receberão a dose de vacina anti-rábica.

sábado, 7 de julho de 2012

Cão é condenado à morte por se parecer com pitbull


Em 2010, o cão Lennox foi retirado da casa da família Barnes, em Belfast, na Irlanda do Norte, após uma denúncia.

Segundo a lei do país, é ilegal ter um cachorro com aparência de pitbull e o animal só pode ser salvo da execução caso seja comprovado que o "cão não trará risco para a população".
Porém, desde a aprovação da lei em 1997, apenas um animal conseguiu ser perdoado e salvo da morte.
Até ser capturado, Lennox era a companhia da filha deficiente de 11 anos de Caroline Barns e não havia nenhum relato de que o animal tenha sido agressivo com outra pessoa
Na última semana, um segundo julgamento do caso corroborou a primeira decisão da corte irlandesa e apenas uma questão de direito ou um perdão podem salvar Lennox na próxima semana.
A campanha pela salvação de Lennox já ganhou diversas páginas de apoio na internet, como uma petição online com mais de 160 mil assinaturas e uma página com mais de 60 mil "curtidas" no Facebook.

Divulgação
Lennox quando ainda era um filhote. Atualmente, o animal tem sete anos de idade
Lennox quando ainda era um filhote. Atualmente, o animal tem sete anos de idade

Investigação secreta revela abusos e crueldade em fazenda de criação de filhotes


Recentemente, a ONG de proteção animal Mercy for Animals divulgou um vídeo feito por um funcionário disfarçado usando uma câmera escondida, em uma fazenda de criação de cães em Kamrar, no Iowa (EUA). O trabalhador foi contratado entre abril e junho deste ano.
Ele registrou abusos horríveis, como trabalhadores arrancando testículos de filhotes de cachorro sem uma única gota de anestésico, levando muitos a sofrerem de hérnia de intestino devido à castração mal feita e morrerem devido a seus ferimentos. Os trabalhadores foram filmados cortando as caudas dos filhotes com tesouras, novamente, sem qualquer uso de anestésicos. Um processo chamado “thumping” foi usado nesta unidade, onde os trabalhadores pegavam filhotes por suas pernas traseiras e batiam-nos no chão esmagando suas cabeças, que é a forma deles “eutanasiarem” os que não estavam crescendo rápido o suficiente.
Porcos, assim como os cães e gatos, são animais muito sensíveis (Foto: Mercy for Animals)
Muitas das cadelas mães foram filmadas sofrendo severos prolapsos uterinos – uma condição na qual o útero literalmente sai de seus corpos como resultado de repetitivas e forçadas gestações. Estas cadelas não recebiam tratamento veterinário. Algumas das imagens mais perturbadoras foram as de animais sofrendo como resultado de rotineiras práticas reprodutivas em série. No vídeo, você pode ver fileiras e fileiras de cadelas confinadas no que a indústria chama de “jaulas de gestação”, que são jaulas de metal tão estreitas que as cadelas não conseguem nem se virar ou mudar de lado mais do que alguns centímetros. As cadelas ficam confinadas nestas jaulas por quatro meses, quando são retiradas para dar à luz e amamentar seus filhotes por várias semanas em uma “jaula de parto”, que permite que elas se deitem de lado mas não conseguem se virar para o outro lado. Depois de duas semanas e meia, os filhotes são desmamados e as cadelas são colocadas de volta nas jaulas de gestação para recomeçar o ciclo, que dura cerca de quatro anos até que o seu ciclo reprodutivo começa a diminuir a um ponto que elas não são mais consideradas “economicamente viáveis”. Nesse momento, muitas das cadelas estão mancas e com deformidades nas pernas devido à atrofia muscular. Seus cansados e agredidos corpos são carregados para o abate.
Após assistir a este vídeo, o autor de best-sellers e especialista em comportamento animal, Dr. Jonathan Balcombe, afirmou: “este vídeo mostra cenas de sofrimento insuportável e de negligência indesculpável”. O veterinário Armaiti May comentou: “Estou enormemente perturbado e chocado após ver essas cenas de tamanha crueldade”.

Talvez a parte mais chocante deste investigação é que todas as crueldades nela descritas fazem parte de uma rotina padrão da indústria agropecuária, e este método de produção segue as diretrizes de seu setor para o tratamento “humanitário” dos animais. Na verdade, é como se não houvesse leis a serem desobedecidas porque os animais criados para alimentação não têm realmente nenhuma proteção legal enquanto estão em uma fazenda. O vídeo chocou a indústria de alimentos e de varejo, e fez com que grandes empresas buscassem se assegurar de que sua carne não estava vindo desta fazenda.
Espere um segundo. Aguarde só um segundo. Eu só percebi que eu acidentalmente (OK, isso foi proposital) escrevi “cão” cada vez que eu quis dizer ‘porco’ e escrevi ‘filhotes’ em vez de “leitões”. As minhas desculpas. Agora todos nós podemos ficar descansados, sabendo que estes abusos não foram infligidos em nossos animais domésticos tão amados.

Mulher é flagrada com presas de marfim e couro de diversos animais em aeroporto




Agentes da alfândega americana flagraram uma mulher de 63 anos que tentava entrar nos EUA, pelo Aeroporto de Los Angeles, com oito presas de marfim e sete bolsas feitas de couro de diferentes tipos de animais, entre eles elefante, crocodilo e arraia.
A passageira, de cidadania americana, vinha da Grécia via Alemanha, e não tinha declarado nenhum desses objetos, todos proibidos pela lei que protege espécies ameaçadas nos Estados Unidos. A bagagem irregular foi identificada por meio de aparelhos de raios x.